sexta-feira, 26 de abril de 2013
Balança mais não cai
A quadrilha Junina Balança Mais Não Cai, na atualidade um dos grupos que vem levando para todo o Estado de Sergipe o nome de Itabaiana.
A quadrilha vem obtendo muitas conquistas e participando de concursos fora do Estado de Sergipe.
Como: Paraíba, Alagoas, Bahia e etc.
O grupo é mantido pela força e coragem dos seus fundadores que preservam nossa terra.
Pioneiros da Roça é a campeã do concurso Levanta Poeira 2012
O Concurso de Quadrilha Junina Levanta Poeira, organizado pela TV Sergipe e pela Federação de Quadrilhas Juninas de Sergipe (Fequaju) chegou ao final da sétima edição neste domingo, dia 17, e consagrou a Pioneiros da Roça a campeã de 2012.
Com o tema “Canto e encantos no São João”, a quadrilha conquistou o público e os jurados, faturou o troféu e um prêmio de R$ 5 mil.
“É a história de um casal que relembra o tempo em que se conheceram quando criança. Ele tinha um sonho de puxar a frente da batucada de latas da quadrilha junina. Ela prometeu ao garoto que se um dia isso acontecesse, eles se casariam. Separados pelo tempo eles se reencontram e vivem felizes para sempre”, disse o marcador Luiz Rogério.
Lara Lessa e Pierre Feitosa |
Com a vitória, a quadrilha também vai representar o estado de Sergipe no Festival de Quadrilhas Juninas da Globo Nordeste, que neste ano será realizado em Pernambuco. A presidente da agremiação, Sara Lessa, prometeu novidades para a fase regional.
“A noite é de comemoração, mas em breve vou me reunir com minha equipe e, do mesmo jeito que trouxemos novidades para a final, vamos levar novidades para Pernambuco”, promete Sara.
A quadrilha Unidos em Asa Branca, com o tema “o Rei Sol no país da miscigenação”, ficou em segundo lugar, com a diferença de oito décimos da primeira colocada. A Unidos ganhou troféu e o prêmio de R$ 3 mil.
A quadrilha Asa Branca, de Aracaju, conquistou o terceiro lugar e além de troféu, levou para casa o prêmio no valor de R$ 2 mil.
Fernando Petrônio (Foto: TV Sergipe/Divulgação)
Para o organizador do Levanta Poeira, Fernando Petrônio, o concurso foi positivo e consolidou a credibilidade do evento.
“Tivemos disciplina e vamos repetir esse sucesso em 2013, pois no Levanta Poeira vence quem realmente está de acordo com o regulamento e no nível exigido pelo concurso”, ressaltou Fernando.
Fonte:G1 Sergipe
Governo lança Prêmio de Reconhecimento às Quadrilhas Juninas
O Governo de Sergipe, através da Secretaria do Estado da Cultura (Secult), lança o Edital do Prêmio de Reconhecimento às Quadrilhas Juninas do Estado de Sergipe – Edição Centenário Luiz Gonzaga. O edital tem como objetivo reconhecer e premiar, por meio de apoio financeiro, as quadrilhas juninas que se destacarem na manutenção, difusão e fortalecimento desta importante manifestação das culturas populares durante o ciclo junino do ano de 2012.
Todas as quadrilhas do estado poderão participar. As inscrições serão abertas no dia 26 de julho e seguem até 3 de agosto. Serão selecionados até 20 quadrilhas juninas que receberão apoio financeiro. Ao todo, o edital prevê uma premiação de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), oriundos do Fundo Estadual de Desenvolvimento Cultural e Artístico (Funcart) e recursos orçamentários da própria secretaria.
Serão avaliados diversos critérios para a seleção das quadrilhas premiadas, dentre eles: Criatividade e Ação Cultural. Dentro desses critérios serão levados em conta a realização de ações criativas de fortalecimento da cultura junina e a participação das quadrilhas em eventos e concursos, além de envolvimento em ações comunitárias.
Fonte:ASN
Xique-Xique
A quadrilha Xique-Xique, do município de São Domingos vencedora da 3ª etapa do Concurso de Quadrilhas Juninas da TV Sergipe, o Levanta Poeira 2012.
Quadrilha Moderna
As quadrilhas migraram para as capitais e grandes cidades dos estados nordestinos, ganharam requintes no figurino, novas coreografias, uso de aparatos tecnológicos como sons, luzes, resultando em estilos bem diferentes das quadrilhas matutas, e passaram a serem conhecidas como estilizadas.
Atualmente, em muitas cidades do Nordeste há Festivais de Quadrilhas onde são premiadas as que mais se destacam, com prêmios, geralmente em dinheiro. No momento há três tipos de quadrilhas, que participam destes festivais: matuta, estilizada e cômica.
Um pouco mais sobre quadrilha
Era muito natural que a quadrilha se tornasse a dança preferida pela sociedade palaciana, pois a elite brasileira vivia voltada para a Europa, principalmente para a França - modelo não só das roupas, das comidas e das artes, mas também do comportamento. Daí a quadrilha, aparecida nos albores do século XIX, ter se tornado a predileta, sem que fosse abandonada a marcação em francês. Os movimentos rápidos de clima frio deram oportunidade aos jovens da época para imitar afrancesadamente os trejeitos ensinados por Milliet, Cavalier e outros mestres que fizeram a corte brasileira copiar fielmente os salões parisienses. Pouco tempo depois, as províncias brasileiras também passaram a copiar os gestos, agora com requebros mais dengosos criados pelos próprios aristocratas do Rio de Janeiro.
A quadrilha se popularizou no Brasil e é, atualmente, uma dança própria dos festejos juninos. Tendo sofrido influências da polca, da mazurca e da valsa européia, transformou-se em um ritmo único, genuinamente brasileiro. Para a evolução coreográfica, é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver.
Assimilada por todo o país, a quadrilha passou a sofrer as influências regionais, com muitas variantes.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Evolução das festas juninas
Conhecida como um das festas mais populares do país, a festa junina é, no entanto, uma tradição que remete a países relacionados historicamente com o fenômeno pagão solstício, momento em que o sol atinge a maior declinação em latitude. Este acontecimento astronômico ocorre no verão e inverno, onde há, respectivamente, o dia e a noite mais longa do ano.
Em inúmeras culturas ancestrais, o solstício era festejado no dia 25 de dezembro, segundo o calendário Juliano. Já na Idade Média, após o cristianismo, a data continuou a ser comemorada, porém com o nome de Festa de São João.
No Brasil, a origem da festa junina também está relacionada às festas dos santos populares em Portugal, trazidas pelos colonizadores durante o período colonial e incorporadas aos nossos costumes. Por aqui, três santos católicos são homenageados: São Pedro, São João e Santo Antônio, este último de grande apelo popular por ser conhecido como o santo casamenteiro. E, alvo de inúmeras simpatias durante as comemorações para conseguir um(a) noivo(a).
Hoje as festividades se moldaram de acordo com cada região. No Nordeste, ao invés da clássica quadrilha, músicas rítmicas de marcação como o forró, baião e xote são as mais tradicionais. Já no Sudeste, a festa mantém a tradição das quermesses, com a dança da quadrilha e o casamento caipira em torno das fogueiras.
A decoração, outro item fundamental na organização de uma tradicional festa junina, também remonta aos colonizadores. Na época dos descobrimentos, os portugueses traziam da Ásia enfeites de papel e balões de ar quente e pólvora, hoje proibidos no Brasil, mas ainda utilizados em Portugal.
Para adaptar-se à proibição, utilizamos a imaginação na hora de decorar. Bandeirinhas em papel colorido, chapéu de palha, retalhos de tecidos e até objetos descartáveis podem compor um ambiente junino. O importante é deixar fluir a fantasia, utilizando qualquer produto que remeta ao campo para que seu evento seja um sucesso.
sábado, 13 de abril de 2013
A dança da quadrilha
A quadrilha é dançada em homenagem aos santos juninos ( Santo Antônio, São João e São Pedro ) e para agradecer as boas colheitas na roça. Tal festejo é importante pois o homem do campo é muito religioso, devoto e respeitoso a Deus. Dançar, comemorar e agradecer.Em quase todo o Brasil, a quadrilha é dançada por um número par de casais e a quantidade de participantes da dança é determinada pelo tamanho do espaço que se tem para dançar. A quadrilha é comandada por um marcador, que orienta os casais, usando palavras afrancesadas e portuguesas. Existem diversas marcações para uma quadrilha e, a cada ano, vão surgindo novos comandos, baseados nos acontecimentos nacionais e na criatividade dos grupos e marcadores.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
terça-feira, 9 de abril de 2013
Quadrilha e a cultura brasileira
À medida em que a dança foi se tornando popular no Brasil, os ritmos franceses foram deixados de lado e passou-se a acrescentar passos tipicamente brasileiros. Com essas alterações, a quadrilha foi se tornando cada vez mais popular, especialmente nos meios rurais (o que é muito interessante se considerarmos que, séculos antes, ela era exatamente uma dança rural).
Com a valorização do folclore nacional, a quadrilha foi ganhando cada mais espaço e divulgação, especialmente no Nordeste, através de associações municipais, Igrejas e outras instituições. Além disso, foi ampliando seu espaço como atividade pedagógica nas escolas, mesmo nas áreas urbanas.
O Brasil é muito grande e isso ajudou a surgir algumas variantes regionais, como a quadrilha caipira, em São Paulo, o baile sifilítico, na Bahia, ou o saruê (corruptela de “soirée” – olha o francês aí de novo), no Brasil Central.
Apesar das peculiaridades, as características básicas costumam ser as mesmas em todas as quadrilhas. Há a presença de um “narrador” ou “marcador”, que tem a função de ir falando o que os casais devem fazer a cada momento (é o carinha que grita “anarriê!” ou “olha a cobra!”) e os participantes se vestem de matutos ou caipiras.
Também é bastante comum a encenação do famoso “casamento na roça”, tendo no meio da quadrilha um casal caracterizado como noivos. Essa característica, por sinal, tem relação direta com as festas de São João europeias, que têm festejos que fazem referência a casamentos.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
O que é Quadrilha?
A quadrilha é uma contradança de origem holandesa com influência portuguesa, da ilha de Açores, e também inglesa, que teve seu apogeu no século XVIII na França, onde recebeu o nome de “Neitherse”, tornando-se popular nos salões aristocráticos e burgueses do século XVII em todo o mundo ocidental.
No Brasil, a quadrilha primeiro foi chamada de "Quadrilha de Arraiais"(termo esse "Arraial" ( Fortaleza, de motivo Militar, de Portugal), é parte das comemorações chamadas de festas juninas, a Quadrilha era uma formação Militar portuguesa, utilizada no Brasil, Colonial. Um animador vai pronunciando frases enquanto os demais participantes, geralmente em casais, se movimentam de acordo com as mesmas, no sentido Militar, colonial. Para alguns cientistas sociais, especialmente antropólogos, tal forma de entretenimento representa uma permanência do pensamento evolucionista muito em voga principalmente mais tarde, pelas influências do século XIX, onde pessoas que residem em meios urbanos agem de forma estereotipada, zombando dos moradores de áreas rurais mesmo sem se darem conta.
A quadrilha foi introduzida no Brasil durante o período colonial, 1530, pelo aparato Militar da época e fez bastante sucesso nos salões brasileiros a partir do século XIX, principalmente no Rio de Janeiro a partir de 1808, sede da Corte.Depois desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto do povo, que modificou suas evoluções básicas e introduziu outras, alterando inclusive a música. A sanfona (Acordeon, campestre), o "triângulo" (aste de Ferro em forma de triângulo, e um bastão de mesmo material, instrumento de percussão metálico) e a "zabumba" (Tambor de grande dimensão em raio e de pouca altura, origem Militar) são os instrumentos musicais que em geral acompanham a quadrilha. Também são comuns a viola( Violão, campestre) e a chamada Rebeca ( o Violino, campestre).
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